Participação do RIB-MG reforça a importância de buscar alternativas para o futuro nos cartórios mineiros
Como enfrentar os desafios das mudanças climáticas em locais cada vez mais desiguais?
De acordo com as discussões levantadas no Fórum Virada Sustentável BH 2025, a resposta pode estar na realização de práticas inovadoras, em construções mais sustentáveis, na gestão de resíduos e na valorização da cultura como ferramenta de transformação social, além da forma como as empresas lidam com as práticas de ESG.

Mas esse foi apenas um dos temas debatidos no evento, que contou com a participação de especialistas, lideranças sociais e empresariais para refletir sobre o futuro da sociedade. Também foram abordadas questões ligadas ao racismo ambiental e climático, à defesa da integração da natureza com as cidades como estratégia de resiliência e à necessidade de transformar a sustentabilidade em valor econômico e reputacional para empresas e instituições.
A assistente administrativa do Registro de Imóveis do Brasil – Seção Minas Gerais (RIB-MG), Camila Prado, esteve presente para buscar novas perspectivas e soluções para os cartórios, integrando-as à agenda ESG e fortalecendo a atuação da entidade em sustentabilidade e responsabilidade social.
“O Fórum foi um espaço para refletirmos sobre a sustentabilidade, reconhecendo o papel das organizações na redução de impactos ambientais e sociais. Essa troca de experiências nos inspira a fortalecer ações conjuntas, ampliando nossa contribuição para a Agenda 2030”, diz.
Durante o Fórum, a ativista Benilda Brito, referência do Movimento Negro em Belo Horizonte, trouxe a perspectiva dos quilombos urbanos e reforçou a importância do reconhecimento dos territórios quilombolas como ferramenta de combate ao racismo ambiental e climático. Já outros painéis destacaram práticas regenerativas para o meio ambiente e experiências que mostram como cultura, educação e participação social são fundamentais para transformar realidades.
Outro tema destacado foi a cultura nas empresas e instituições. Palestrantes apresentaram como iniciativas culturais, incluindo feiras de economia criativa e projetos educativos em escolas, podem ampliar o alcance da agenda ambiental e promover transformações sociais duradouras. A transversalidade e a multidisciplinaridade também foram abordadas como caminhos possíveis, fortalecendo a conexão entre cultura, alimentação saudável, segurança alimentar e sustentabilidade.
